segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Características dos filhos dos Orixás



ago 25
Características dos filhos dos Orixás
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Hoje trago a vocês um artigo que fala sobre um assunto muito interessante: as características dos filhos de cada Orixá. É legal entendermos que apresentamos características pessoais e influências relacionadas ao nosso Pai ou Mãe Orixá, mas que na maioria das vezes expressamos essas características de forma contrária e negativa, fato que reflete nosso desequilíbrio emocional e espiritual. Um exemplo disso poderia ser uma filha de Iemanjá que não pretende ou não gosta da ideia de ter filhos. Este “não querer” mostra o desequilíbrio desta pessoa pois vai totalmente contra as características esperadas para uma filha que Iemanjá, que é a Orixá que representa a geração e os laços familiares. Reconhecer esse nosso desequilíbrio é o primeiro passo para conquistar uma vida harmoniosa, tanto em nosso dia a dia, como dentro de nossa estrutura religiosa, a Umbanda, que tem os Orixás como Força Sustentadora e Divindades Sagradas.
Características dos Filhos de Oxalá:Mercê da própria presença soberana do Orixá Maior da Umbanda, os Filhos de Oxalá também marcam naturalmente suas próprias presenças. Destacam-se com facilidade em qualquer ambiente, são cuidadosos e generosos, e, dada sua exigência no sentido de conseguir sempre a perfeição, são também detalhistas ao extremo. Curiosos, procuram saber detalhes, às vezes, chegando mesmo a tornarem-se aborrecidos por isso. Pais excelentes. Mães amorosas. Dedicam-se com um carinho excepcional às crianças, com quem se relacionam muito naturalmente e de quem não gostam de afastar-se. Relacionam-se com facilidade com filhos de outros Orixás, todavia, têm sempre certa prevenção em relação às pessoas a quem não conhecem muito bem. São um tanto inconstantes e se amuam ou se zangam com grande facilidade. Impõem sua opinião até os extremos e não raramente por causa dessa característica de desentendem com filhos de Ogum, Inhaçã e Xangô, principalmente. São, também, pessoas de grande capacidade de mando, tornando-se, não raras vezes, líderes em suas comunidades. Por outro lado, são também ensimesmados, tendo alguma dificuldade em expor problemas e/ou desabafar com estranhos e, às vezes, até mesmo com pessoas íntimas. A velhice tende a tornar os Filhos de Oxalá irritados e rabugentos. Por paradoxal que pareça, a vaidade masculina encontra em seu mais alto ponto nos Filhos de Oxalá, sempre preocupados em ostentar boa aparência e em serem agradáveis. As Filhas de Oxalá são boas mães e esposas, embora, às vezes, se mostrem um pouco dominadoras e ciumentas. Também gostam de apresentar-se bem, embora discretamente.
Características dos Filhos de Inhaçã:Nascidos da Luz da Manhã, os Filhos de Inhaçã são a própria majestade do Orixá. Sua principal característica exterior é ser sempre uma entidade dominante. Ocupam naturalmente posição de destaque e nunca passam desapercebidos. Gostam de vestir-se sempre na moda e de estarem sempre atualizados, embora haja sempre uma pitada de exagero em quase tudo o que fazem. Têm personalidade marcante, que dificilmente é esquecida. Brilham em quase tudo o que fazem. São temperamentais por excelência, mudam de opinião com facilidade, amando ou desprezando objetos e pessoas ou, ainda, coisas, absolutamente sem motivos aparente. São inconstantes e sentimentais, arrependendo-se com facilidade por atos praticados, mas, também, esquecendo-os e, não raras vezes, repetindo-os. O Filho de Inhaçã herda do Orixá suas características Guerreiras, empenha-se em discussões estéreis, às vezes, só pelo prazer de contestar, não se preocupando absolutamente com os resultados finais. Todavia, quase em tudo o que toca consegue levar a bom termo. É também muito dedicado e prestimoso e além de tudo, alegre.As Filhas de Inhaçã são sempre extremadas: ou amam apaixonadamente ou simplesmente esquecem. Incapazes de odiar, não hesitam em se reaproximar de alguém que lhes tenha magoado, sentindo, não raras vezes, uma real piedade e amor por essa mesma pessoa se, por qualquer razão, estiver em posição de dor ou inferioridade. Não raras vezes, também, assumem as causas alheias, trazem parentes enfermos para dentro das próprias casas, depois, brigam com maridos e filhos por causa desses parentes, posteriormente, invertem toda a situação, mandando embora quem haviam trazido e buscando a paz familiar, como se nada tivesse acontecido. Fazendo tudo em escala maior, amam com intensidade, dão-se com facilidade, produzem ou promovem e depois, pura e simplesmente, esquecem. Quer seja homem ou mulher, o Filho de Inhaçã será sempre alguém que dificilmente consegue passar desapercebido. Será sempre um temporal num copo d’água, passando da tranqüilidade de um lago sereno a incerteza de um mar tempestuoso. Sua principal característica positiva reside na sua capacidade de não apenas perdoar quem eventualmente lhe haja ofendido, como principalmente, esquecer a ofensa. Talvez nenhum outro consiga realmente esquecer o Filho de Inhaçã. Quando lideres em alguma atividade, quase sempre marcam, de maneira indelével, suas administrações, mesmo que isso lhes custe sacrifícios. As Filhas de Inhaçã são extremadas como as chamadas “super mães”. Lutam pela felicidade e progresso de seus filhos e não admitem erros ou faltas, embora, quase nunca tenham coragem de punir as crianças. Como pessoas são exageradamente ciumentas, às vezes, chegando a infernizar a vida de seus companheiros por causa do ciúme.
Características dos Filhos de Cosme e Damião (Erês):Alegria, sem sombra de dúvidas, é a principal característica dos Filhos de Cosme e Damião. Mesmo em circunstâncias difíceis parecem irradiar sempre alegria. São simples, generosos, altruístas, embora um tanto inconstantes, sinceros e justos. Têm grande apego à família e aos amigos, não raramente fazendo grandes sacrifícios para beneficiar os outros. Gostam de participar e dividir tudo o que têm e contentam-se com pouco. Não admitem não ser considerados e magoam-se quando acham que não foram tratados com a devida consideração, embora não guardem rancor. Exigem um pouco de mimo, de atenção, em quase tudo o que fazem. Adoram ver seu trabalho reconhecido e admirado. Os Filhos de Cosme e Damião são bons pais e maridos. Amantes do lar, são, ainda, calmos e tranqüilos. As Filhas de Cosme e Damião são excelentes esposas e mães, embora, geralmente, muito dependentes. Costumam estabelecer laços familiares muito fortes. Não raramente, mesmo com idade avançada, não tomam quase nenhuma atitude sem consultar seus pais e outros parentes ascendentes.
Características dos Filhos de Iemanjá:Iemanjá e Oxum se confundem com o Espírito Criador e muitas de suas características também se confundem. Representam a própria instituição da família, seus laços, suas dependências. O Filho de Iemanjá é empreendedor, ativo, um pouco sovina. Sonha com grandes progressos, embora, às vezes, de forma ingênua, não tenha idéia de proporção, exagerado em suas aspirações. Raramente toma atitudes agressivas, excetuando-se, naturalmente, no plano familiar. De temperamento dócil, sereno, pode também agitar-se por qualquer motivo. Dificilmente consegue esquecer uma ofensa recebida e custa muito a depositar novamente confiança em que haja lhe ferido ou magoado. A mulher que é Filha de Iemanjá tem no marido e filhos seu principal objetivo. Costuma ser muito exigente com os filhos, mas perdoa todas as suas faltas, não raramente, escondendo-as, para que as crianças não sejam punidas por mestres ou pais. Como uma fera, briga com quem quer que se interponha entre os filhos e o lar. Também costuma ser desconfiada e não raro inferniza a vida do companheiro com ciúmes doentios. Se necessário, ombreia-se com o marido para fazer frente às dificuldades da vida, dando tudo de si. Nunca deixa de fazer o que lhe pedem, embora tenha uma grande tendência a reclamar de tudo. É empreendedora e ativa, vaidosa e coquete, gosta de adornos discretos e caros. Exige muitas atenções e geralmente, embora realize com perfeição os deveres domésticos, parece não sentir grandes atrações para com a cozinha, a não ser no que diz respeito aos filhos. O Filho de Iemanjá parece estar sempre lutando para galgar um lugar de destaque, qualquer que seja o empreendimento a que se dedique. É, por sua própria natureza, um lutador. Os Filhos de Iemanjá são profundamente emotivos, razão pela qual são chamados de chorões.
Características dos Filhos de Oxum:Quase tudo o que foi dito sobre Iemanjá pode ser estendido a Oxum, cujo relacionamento com seus filhos se equivale por representarem ambas o Princípio Criador. Também é aplicada aos Filhos de Oxum, ainda mais emotivos que os de Iemanjá, a denominação de chorões. A sensibilidade dos Filhos de Oxum é ainda maior e, não raras vezes, chamados, principalmente as mulheres, de dengosas e flores de estufa, que fenecem ao menor motivo. Na verdade, os Filhos de Oxum, essencialmente honestos e dedicados, esperam sempre merecer as atenções que procuram despertar e sentem-se desprestigiadas quando não acontece. Um fato a ser considerado é o de que os Filhos de Oxum tendem a guardar por mais tempo alguma coisa que lhes tenha atingido e olham com muita desconfiança quem os traiu uma vez. Por outro lado, menos vaidoso do que os Filhos de Iemanjá ou Inhaçã, aparentam, mesmo em roupas discretas, uma certa realeza. Ternos e carinhosos, são conseqüentes e seguros e buscam sempre a companhia de pessoas de caráter. Preferem não impor suas opiniões, mas detestam ser contrariados. Custam muito a se irritar, mas quando o fazem, também custam a serenar. Oxum parece ocupar no coração das pessoas o espaço destinado à figura da mãe e esta característica faz com que seus filhos sejam naturalmente bem quistos e, não raras vezes, invejados. O homem e mulher, Filhos de Oxum, são, a exemplo de Iemanjá, muito ligados ao lar e a família, em geral.
Características dos Filhos de Oxosse:Oxosse representa a pureza das matas. Seus Filhos são honestos, desinteressados, altruístas e espontâneos. A sua principal característica é a honestidade porque nunca esperam recompensa por aquilo que fazem espontaneamente. Têm um grande inconveniente: são inconstantes, não persistentes, seja qual for o motivo. Com muita freqüência, após lutarem por um ideal, às vezes, às vésperas de consegui-lo desistem e partem para nova idéia. Geralmente, os Filhos de Oxosse reúnem qualidades que são muito importantes. Se alguém está doente, ele é aquele que vai várias vezes visitar a pessoa, ver como está passando, se interessa pelo bem-estar dos outros. Não se aborrecem com as reclamações e ouvem lamúrias dos outros sempre com muita atenção. Dão-se muito bem com qualquer faixa de idade. Sentem-se mais à vontade em ambientes descontraídos. Não gostam de andar muito presos em roupas sociais. Não se sentem bem em cerimônias muito formais. São dados a vida muito singela. Não são dados ao luxo; tem verdadeira ojeriza a tudo o que chama a atenção. Adoram andar, gostam do ar livre, não gostam de ficar em ambientes fechados ou escuros. São muito complacentes com a aquisição de bens materiais, sendo desligados de tudo aquilo que se refira a luxo. O Filho de Oxosse costuma mudar de atividade com relativa facilidade, mas na possibilidade de lançar raízes em algum campo de negócio, são profundos e seguros, jamais mudam. O chefe de família, Filho de Oxosse, é um tanto desligado do lar, não que ele não se interesse pelos problemas familiares, é que prefere ser servido a servir. A mulher, Filha de Oxosse, tende a não ser muito boa dona de casa. Gosta das coisas bem feitas, mas não de fazer, gosta das coisas em ordem, mas prefere mandar que os outros façam.
Características dos Filhos de Ogum:Os Filhos de Ogum são tidos como brigões, mas é errôneo este pensamento. São mais intransigentes e obstinados do que propriamente brigões. Ogum representa o Espírito da Lei e seus Filhos têm esta característica bem predominante. Raramente pondera as coisas: se o regulamento é este, então, tem que ser seguido a qualquer custo. Toda Lei tem que ser estudada, para obter-se o seu verdadeiro sentido, para saber o seu espírito. Porém, para o Filho de Ogum, ele é usada com parcimônia. Ele segue a Lei sem ligar se ela serve para este ou aquele caso. É a Lei, tem que cumprir, implacavelmente. O pai de família, Filho de Ogum, não dá muitas chances de diálogo para seus filhos. É inflexível e radical. Usa uma lei para si e outra para os outros. É vaidoso, não gosta de ser contrariado em suas opiniões. Raramente “arreda pé” de sua posição, mesmo quando não dá certo. Quer sempre fazer prevalecer o seu ponto de vista. Não recua nenhuma vez em suas decisões. Tem sempre tendências para resolver as coisas para o seu lado, de qualquer forma. A mulher, Filha de Ogum é mais querelante do que briguenta. É mais belicosa e de atitudes extremadas. É excelente mãe de família, porém, coitado do filho que não andar direito: ela é do tipo que bate primeiro para depois perguntar onde foi o erro. O Filho de Ogum é dado a fazer conquistas, tem facilidade de relacionamento com o sexo oposto de qualquer filiação de Orixá.
Características dos Filhos de Xangô:O Filho de Xangô é, por excelência, calmo e muito ponderado. Costuma pesar os fatos com muito cuidado, procurando sempre pôr panos quentes em qualquer disputa. Só toma decisões depois de pesar e analisar todos os ângulos dos problemas apresentados, procurando ser o mais justo possível. Dedica-se de corpo e alma a tudo o que se propõe a fazer, mas desilude-se com muita facilidade também. É sonhador por excelência, acha sempre que tudo dará certo, deixando-se levar, com muita freqüência, pela ilusão e pelo sonho. Sempre procura apresentar seus propósitos e planos de maneira mais bonita, mais enfeitada, o mais claro possível, sem observar o que há de viável neles. Nunca procura ver se há realismo no que se propõe a fazer. Os Filhos de Xangô são capazes, geralmente, de grandes sacrifícios, mas aborrecem-se profundamente se algo que programaram não dá certo. Não admitem mudanças de programação, não só quando dependem deles a realização do plano programado. Costumam ficar roendo muito o que lhes acontece, ou o que não se realizou com queriam. Separam, com muita freqüência, a realidade de si, levando seus pensamentos para altas esferas. Por serem muito honestos, magoam-se com muita facilidade pela ingratidão das pessoas, achando que todo o mundo tem obrigação de ser honesto e preciso em suas decisões. A Filha de Xangô, geralmente, é muito crédula, acredita em tudo o que lhe dizem. Magoa-se profundamente por coisas que não tenha feito ou que tenham dito que ela fez. Guarda mágoas profundas, mas não consegue guardar raiva. Em relação ao lar, não gostam de sair de casa, preferem o aconchego do lar e são excelentes mães de família, mantendo o lar em perfeita harmonia, não permitindo desavenças entre os familiares, dando possibilidades a todos de se defenderem, sempre que for necessário.
Características dos Filhos de Nanã:Nanã é um Orixá velho. O mais velho dos Orixás femininos, talvez por isso seja, também, o mais amoroso e o mais egoísta. Os Filhos de Nanã são muito possessivos e tendem a cercear seus amigos. São exclusivistas e não admitem dividir suas idéias. Dedicam-se sem reservas a seus amigos e parentes, porém, procuram sempre criar barreiras para evitar que os mesmos encontrem novas amizades e novos caminhos. São rabugentos e costumam guardar em seu íntimo tudo aquilo que lhe fazem. O Filho de Nanã jamais esquece o que lhe fazem, mesmo que depois lhe peçam desculpas. Sempre comenta e toca no assunto quando há oportunidade. Gosta de estar rodeado de amigos, porém, não abre mão de sua presença, fazendo questão de que ela seja notada e comentada. Veste-se muito bem e possui um pouco da intransigência de Ogum. Os Filhos de Nanã são resmungões e acham dificuldade em tudo o que precisam fazer. Esperam sempre que os outros façam ou resolvam seus problemas. São muito ladinos, sempre acham uma forma dos outros fazerem suas coisas. Por serem demasiadamente possessivos, não admitem que seus filhos ou familiares mais próximos tomem decisões sozinhos ou que seus companheiros saiam sós.
Características dos Filhos de Abaluaiê:Os Filhos de Abaluaiê são muito introvertidos, seu caráter, às vezes, são taciturnos, calados, fechados em si próprio; ás vezes, tem piques de alegria, descontração, satisfação, indo de um pólo a outro, com muita facilidade e com muita freqüência.Os Filhos de Abaluaiê gostam de ocultismo, têm certa tendência para tudo o que é misterioso. Gostam e frequentemente estudam a vida dos astros. Gostam das artes e das pesquisas, dedicando-se muito a isso. Convivem melhor com pessoas idosas do que com as mais jovens. Não têm a paciência necessária para suportar arroubos da mocidade. Mesmo os Filhos de Abaluaiê com menos idade sempre procuram pessoas mais velhas para conviver. Não gostam de aglomerações, preferem isolamento, utilizando seu tempo em coisas que consideram de maior utilidade. Raramente se abrem a respeito de seus problemas, preferindo “curtir” a mágoa ou a dor sem participar a ninguém. Muito sentimentais e profundamente negativistas.
Nota Explicativa: Os Filhos de Fé não recebem influência de apenas um ou dois Orixás. Da mesma forma que nós não ficamos presos à educação e orientação de um Pai ou Mãe Espiritual, também não ficamos sob a tutela de nosso Orixá de Frente ou Juntó. Frequentemente recebemos influências de outros Orixás (como se fossem professores, avós, tios, amigos mais chegados na nossa vida material). O fato de recebermos essas influências não quer dizer que somos filhos ou afilhados desses Orixás. Trata-se apenas de uma afinidade espiritual. Uma pessoa, às vezes, não se dá melhor com uma tia do que com a mãe? Assim também é com os Orixás, podemos ser Filhos de Ogum ou Inhaçã e recebermos mais influência de Oxosse e Oxum. Posso ser Filho de Obaluaiê e não gostar de trabalhar com Entidades que mais dizem respeito, preferindo trabalhar com Entidades das cachoeiras, o que, de forma alguma me faz ser adotado por estes outros Orixás. O importante é que nos momentos mais decisivos de nossas vidas, suas influências benéficas se fazem presentes. Quase sempre uma soma de valores e não apenas, e individualmente, a característica de um único Orixá.
Texto extraído da apostila do curso “Formação Sacerdotal de Umbanda – 25º Barco”,
ministrado pelo Babalaô Ronaldo Linares, Babá Dirce Paudette Fogo, Babá Tânia
Maria Simões e Babalaô Eurides Silva Costa através da Federação Umbandista
do Grande ABC.
Espero que gostem e aproveitem bastante. Bons estudos!
Muito Axé e uma semana de muitas realizações a todos!
Escrito por Mãe Mônica Caraccio

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

SENHOR- TRANCA RUAS


Tranca ruas
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TRANCA RUAS
É o Guardião dos Caminhos, companheiro dos Pretos Velhos, Caboclos, aparador entre os homens e os Orixás, lutador incansável, sempre de frente, sem medo, sem mandar recado. Senhor tranca rua das Almas um espirito muito doutrinado atuando dentro de seus mistérios, regendo seus domínios e os caminhos por onde percorre a humanidade.
Senhor do mundo espiritual onde está sua origem e sua morada. Senhor dos caminhos, mensageiro e vencedor de demandas.
Na UMBANDA, Exu Tranca Ruas é um guardião, um Comandante de Almas, uma entidade em evolução que busca, através da caridade, a evolução de si mesmo. Nao é uma peculiaridade só dos Exus, mas de todos os espíritos no infinito cosmo espiritual. Não existe espírito evoluído,como se fosse um produto acabado. Todos os espíritos, independente da forma, estão em eterna evolução, partindo do pressuposto que só existe um ser plenamente perfeito, um modelo de absoluta perfeição, o próprio e Absoluto, “DEUS”.
A falange de TRANCA-RUAS é dividida em 7 sub-falanges. Cada sub-falange tem a direção de um Tranca-Ruas específico, como se fosse um batalhão - cada batalhão, um general.
1ª Falange comandada por Tranca-Ruas das Almas;
2ª Falange comandada por Tranca-Ruas de Embaré;
3ª Falange comandada por Tranca-Ruas das Ruas;
4ª Falange comandada por Tranca-Ruas das 7 Encruzilhadas;
5ª Falange comandada por Tranca-Ruas das Porteiras;
6ª Falange comandada por Tranca-Ruas das 7 Luas;
7ª Falange comandada por Tranca-Ruas das 7 Giras;
...Em síntese, O grande agente Mágico do Equilíbrio Universal...

Comandante Dr. Tranca Ruas tem o poder de fechar e abrir os caminhos para o ser humano e também de ter as almas perdidas sem luz para prestar-lhe reverencias e fazer o que ele ordenar. Este é um dos motivos pelo qual ele foi enviado aqui no plano físico, para pegar as almas perdidas e formar uma hierarquia para que todas as almas perdidas fossem transformadas em seu exército, e desta forma encontrem o caminho novamente para a luz através dele mesmo, podendo assim vigiar, receber as oferendas que são depositadas nas ruas de qualquer cidade aonde Exu Tranca Ruas tem o poder absoluto (Dono da Rua).
Seu vestuário... Cartola sofisticada de época, sua capa varia nas cores azul turquesa, roxo e negro - tendo contrastes em vermelho (decorada de safira de preferência amarelo dourada que simboliza sua riqueza e a presença de seu reino). É extremamente educado e fino, poderoso e sinistro. Transita além dos limites monóculos da bondade e da maldade. Guardião das casas, das vilas, das pessoas. Exu não tem nada haver com demônios, pois ele é a própria alegria da vida.
Tranca ruas (O Guardião dos Caminhos), não é demônio que muitos acreditam que ele seja. Sua atribuição é trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Não deseja ser amado ou odiado, mas apenas respeitado e compreendido.
...Surpreenda-se com esse Mehi Guardião de Mistérios a serviço da Lei Maior!...
"O Guardião Tranca Ruas pode ser tudo o que queiram, menos como tentam mostrar: Um demônio. Jamais foi ou é o que este termo deturbado significa na atualidade e nem o aceita como qualificativo das suas atribuições: Trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Odeia os que odeiam, sente asco dos blasfemos, nojo dos invejosos, repulsa pelos falsos, ira pelos soberbos e pena dos libidinosos. Saibam que foi um dos Mehis que velaram a descida do "ACH-ME ou MISTÉRIO JESUS CRISTO (ANJO DA LUZ)". Assim é TRANCA-RUAS, Mehi por Origem, Natureza e Formação. Não importa a Religião que tens que guardar, pois nela, dela e para ela, Mehi, sempre será."
Senhor "Tranca-Rua das Almas", senhor do Sétimo Grau de Evolução da Lei Maior de Ogum, conhecedor de todas as magias e demandas praticadas por seres sem luz, interceda no caminho de todos os filhos de fé, livrando-nos de toda a energia que possa atrapalhar a evolução de todos os seres iluminados; fazei de meus pensamentos uma porta fechada para a inveja, discórdia e egoísmo.
Dos sete caminhos por ti ultrapassados, foi na rua que passou a ser dono de direito, abrindo as portas para os espíritos que merecem ajuda e evolução e fechando para os que querem praticar a maldade e a inveja contra seus semelhantes. Fazei dos nossos corações o mais puro que nossos próprios atos;
"Senhor (Pai) Tranca-Ruas das Almas" agradecemos por tudo que fizeste aprender nesta vida e em outras que passamos lado a lado, rogo por vós a proteção, para os irmãos de fé, para toda a família e porque não para todos os inimigos. Abençoe e guarde esses filhos que um dia entenderão o verdadeiro sentido da palavra Umbanda.
Palavra de ordem de Exu é “compromisso”! Por tudo isso ele não é e nem nunca foi traidor ou do “mal”.
Exu não faz mal a ninguém, mas joga para cima de quem merece, quem realmente é mau o mau que essa pessoa fez a outra. Ele devolve, às vezes com até mais força, os trabalhos que alguns fizeram contra outros. Por isso, algumas pessoas consideram esse Orixá malvado.
Existem entidades que se dizem Exu e que fazem somente o mau em troca de presentes aos seus médiuns ou por grandes e custosas obrigações, serviços. Não se engane, Exu que é Exu, não faz mal, a não ser com quem merece e além disso, quando ajuda a uma pessoa não pede nada em troca, a não ser que a pessoa tome juízo, se comporte bem na vida, acredite em Deus e tenha fé.
Para finalizar, se você vier pedir a um “Exu de Lei” para prejudicar alguém... Pode estar certo que você será o primeiro a levar a execução da Justiça. Mas, se a entidade travestida ou disfarçada de Exu aceitar o seu pedido,... No outro lado... Você será apenas cobrado!
Muito grande, muito forte, Seu Tranca Ruas vem trazendo a sorte!
Salihed, Mehi Mahar Selmi Laresh Lach Me Yê!
Saravá, Senhor Exu Guardião Tranca Ruas!
Saravá, Ogum Sete Lanças da Lei e da Vida!
Saravá Pai Ogum!
Saravá Mãe Iemanjá!
Saravá, Regente Oxalá!
Saravá, Umbanda!!!


PONTO CANTADO:

TRANCA RUA DAS ALMAS
Estava dormindo na beira do mar. (bis)
Quando as almas lhe chamaram pra trabalhar. (bis)
Acorda Tranca-Ruas, vai vigiar. (bis)
O inimigo está invadindo a porteira do curral. (bis)
Bota as mãos nas suas armas, vai guerrear. (bis)
Bota o inimigo pra fora, para nunca mais voltar. (bis)
Tranca-Ruas no reino, Ai meu Deus o que será. (bis)
Bota a chave na porta, Tranca-Ruas vai chegar. (bis)
Ele vem salvar a banda, Com licença de Oxalá. (bis)
Mas ele é, Capitão da Encruzilhada, ele é, Mas ele é, Ordenança de Ogum, Sua coroa quem lhe deu foi Oxalá, Sua divisa quem lhe deu foi Omulú, Mas ele é...
Salve o cruzeiro, salve o sol e salve a lua, Saravá seu Tranca-Ruas, Que corre gira no meio da rua. (bis)
Estava dormindo, Quando a Umbanda lhe chamou, Se levanta minha gente, Tranca-Ruas já chegou. (bis)
Quando a lua surgir, Ele vai girar, ele vai girar, Chegou seu Tranca-Ruas, Para todo mal levar. (bis)
Na fé de meu Pai Ogum, Ele vem trabalhar. (bis)
Mas ele é, mas ele é, mas ele é, Tranca-Ruas das Almas. (bis)
Oi viva as almas, Oi, viva a coroa e a fé, Oi, viva Exu das Almas, Mas ele é Tranca-Ruas Imbaié, Oi, viva as almas!

ORAÇÃO AO EXÚ TRANCA-RUAS
Faço reverência a vós mistério sagrado da criação,
Vós que SOIS a manifestação do Divino,
Peço que nesta noite possa se manifestar entre nós,
CONFORME nosso merecimento.
No seu poder, na sua força, e na sua magnitude,
Pelo caminho tripolar que emana de VÓS,
Pelo caminho que só vós conheceis,
Pela força que só a vós pertenceis,
E pelo poder de Trancar a VÓS concedido,
Eu peço:
Que as trevas que habitam em mim sejam trancadas,
Que o ódio e o sentimento impuro que emana da minha alma sejam trancados,
Que a falsidade que exala dos meus poros seja trancada,
Que o rancor e a miséria que habitam o meu coração sejam trancados,
Que a dissimulação e a superficialidade que nasce da minha língua sejam trancados,
Que o egoísmo e a maldade que transcendem da minha mente sejam trancados,
Que A palavra torta que sai da minha boca e o pensamento roto que sai da minha cabeça contra o próximo
Sejam trancados,
Que a capacidade que os meus olhos têm de amaldiçoar e destruir sejam trancados,
E assim, fonte primária da criação, assim que Trancar a tudo isso no seu âmago, pois é na vossa essência que tudo isso se desvitaliza, peço a VÓS que:
Destranque todas as portas do meu caminho,
Destranque todas as passagens da minha jornada,
Destranque toda prosperidade material e espiritual,
Destranque o meu coração das amarguras,
Destranque o meu sustento de cada dia,
Destranque os meus corpos espirituais e o meu corpo material da agonia, do desespero e da aflição que me assolam na calada da noite,
Destranque o meu emprego, o meu negócio e a minha morada material,
Destranque o martírio familiar pelo qual eu tenho passado,
Destranque os meus olhos para as maravilhas do mundo espiritual,
Destranque a minha liberdade!
Pois vós, Força Sagrada do Divino Criador, é o portador supremo da Vitalidade!
Salve Exu Tranca-Ruas!!!
Salve todos os Exus da Sagrada Umbanda!!!
Larôie Exu


sábado, 22 de agosto de 2009

APRENDENDO SOBRE SEU GUIA E SIGA SUA FÉ


APRENDENDO SOBRE SEU GUIA
Publicado em Novembro 6, 2007 por alexdeoxossi
Caros Irmãos,
eu estou na internet desde de 1998, mas tem aproximadamente 5 anos que venho tentando falar de Umbanda na internet, mas logo assim que eu comecei procurava feito um louco, história do cigano que eu trabalho, do Exú e do Caboclo, nada encontrei e um dia o cigano que trabalho, falou que a história dele estava começando naquele exato momento e seria aquela que eu teria que aprender, seria aquela que eu teria que propagar, dentro das Leis da Umbanda.
Eu nem mesmo um ponto cantado tinha para cantar para o Caboclo, Exú e para o Cigano, nem uma linha encontrei sobre eles aqui na internet, mas com muito trabalho, perseverança e doutrinação, eu fui compreendendo aquela mensagem do amigo Cigano, hoje sei que cada Guia/Espírito é Uno, tal como nós somos, estes podem ter o mesmo nome, mas não são os mesmos de forma alguma ninguém irá trabalhar com ele após seu desencarne, poderá sim trabalhar com um espírito com o mesmo nome que chega na mesma Falange ou Legião.
Exemplo:
Eu posso trabalhar com Tranca Ruas das Almas e você também, podemos até ter os mesmos Pais e Mães de cabeça, mas o Tranca Ruas das Almas que você trabalha, não é e nunca será o mesmo que eu trabalho, mas ambos chegam na mesma vibração, na mesma energia, são das mesmas Falanges.
PERCEBA O QUE DIZ ESTE TEXTO ABAIXO:
Existem basicamente 3 fatores que fazem com que a apresentação do guia varie:
1 – São espíritos diferentes.2 – Trabalham em Médiuns diferentes.3 – Trabalham em Terreiros Diferentes.1 – São espíritos diferentes.
Antes de tudo cada guia que incorpora é único, cada um é um espírito em particular, com seu jeito de agir e pensar. O nome de que se utilizam é apenas um indicativo da forma que trabalham de sua linha e irradiação. Por isso podemos ter vários espíritos trabalhando com o mesmo nome, sem que sejam por isso um só espírito.É como ser um médico, engenheiro, etc… Todos possuem um conhecimento comum, além do conhecimento individual. E isso faz com que trabalhem de forma diferente, mas seguindo a mesma linha geral. A mesma coisa acontece com nossos guias.
2 – O médium, mesmo os inconscientes interferem animicamente na incorporação.Entenda-se que não é uma atitude deliberada do médium, mas algo que “vaza” da personalidade do médium na incorporação. Desde que esta interferência não atrapalhe o trabalho do guia, isto é perfeitamente aceitável.
3 – Trabalham em Terreiros Diferentes.
Se um médium continua trabalhando com o mesmo espírito, mas mude para um terreiro em que o ritual seja diferente, também é comum observarmos pequenas mudanças na apresentação e n trabalho do guia, trata-se da adaptação do guia ao novo local de trabalho.Por isso há muitas variações na apresentação e método de trabalho dos guias. E perguntas como:
Alguém Conhece o Preto-Velho X ?Como se apresenta o Caboclo Y ?Informações sobre o Exu Z ?
Além de não atenderem a uma descrição fiel do guia a que quem pergunta se refere, podem aumentar o animismo ou causar insegurança.
Aumentar o animismo: A pessoa lê uma descrição de que o Caboclo Y não fuma charuto, e quando incorpora, fica com aquilo na cabeça, assim mesmo que o Caboclo queira pedir um charuto, pode encontrar dificuldades de romper esta barreira anímica criada pelo médium.
Causar Insegurança: O médium lê que o Exu Z quando incorpora ajoelha no chão, aí pensa, “nossa o que eu incorporo não ajoelha!!!” e começa a se sentir inseguro quanto a manifestação do seu guia, podendo com isso atrapalhar o seu desenvolvimento.
Resumindo, a melhor forma de conhecer seu guia e através do tempo, do desenvolvimento e do trabalho com ele, assim pouco a pouco você vai se interando de como ele é, como gosta de trabalhar, etc. E vai conhecê-lo como ele verdadeiramente é!
Caros Irmãos,
quem me dera eu naquela ocasião tivesse essas explicações, teria evitado muito tempo perdido, foi tudo em vão a minha procura, perguntava ao vento, perguntava o que só eu poderia responder, o que só os Guias que eu trabalhava poderia informar.
Só para demonstrar como foi difícil darei o nome do Caboclo e do Exú que trabalho, tente achar algo sobre Eles aqui na internet.
Caboclo Bugre – irá encontrar um ou dois Pontos Cantados e mais nada
Exú Quebra Osso – Talvez encontre apenas uma frase que ele era irmão de Tatá Caveira, talvez ainda um Ponto Cantado.
Graças ao bom Deus esta dificuldade só aumentou minha Fé nesses, estejam tranqüilos que tudo será revelado no momento que vocês estiverem preparados, estude, estude e estude, assim estará ajudando seus Guias e sua espiritualidade.
Estejam sempre em paz e que a alegria dos Espíritos de Luz sejam uma constante em vossas Caminhadas!
Alex de Oxóssi
Publicado em Novembro 6, 2007 por alexdeoxossi
Caros Irmãos,
eu estou na internet desde de 1998, mas tem aproximadamente 5 anos que venho tentando falar de Umbanda na internet, mas logo assim que eu comecei procurava feito um louco, história do cigano que eu trabalho, do Exú e do Caboclo, nada encontrei e um dia o cigano que trabalho, falou que a história dele estava começando naquele exato momento e seria aquela que eu teria que aprender, seria aquela que eu teria que propagar, dentro das Leis da Umbanda.
Eu nem mesmo um ponto cantado tinha para cantar para o Caboclo, Exú e para o Cigano, nem uma linha encontrei sobre eles aqui na internet, mas com muito trabalho, perseverança e doutrinação, eu fui compreendendo aquela mensagem do amigo Cigano, hoje sei que cada Guia/Espírito é Uno, tal como nós somos, estes podem ter o mesmo nome, mas não são os mesmos de forma alguma ninguém irá trabalhar com ele após seu desencarne, poderá sim trabalhar com um espírito com o mesmo nome que chega na mesma Falange ou Legião.
Exemplo:
Eu posso trabalhar com Tranca Ruas das Almas e você também, podemos até ter os mesmos Pais e Mães de cabeça, mas o Tranca Ruas das Almas que você trabalha, não é e nunca será o mesmo que eu trabalho, mas ambos chegam na mesma vibração, na mesma energia, são das mesmas Falanges.
PERCEBA O QUE DIZ ESTE TEXTO ABAIXO:
Existem basicamente 3 fatores que fazem com que a apresentação do guia varie:
1 – São espíritos diferentes.2 – Trabalham em Médiuns diferentes.3 – Trabalham em Terreiros Diferentes.1 – São espíritos diferentes.
Antes de tudo cada guia que incorpora é único, cada um é um espírito em particular, com seu jeito de agir e pensar. O nome de que se utilizam é apenas um indicativo da forma que trabalham de sua linha e irradiação. Por isso podemos ter vários espíritos trabalhando com o mesmo nome, sem que sejam por isso um só espírito.É como ser um médico, engenheiro, etc… Todos possuem um conhecimento comum, além do conhecimento individual. E isso faz com que trabalhem de forma diferente, mas seguindo a mesma linha geral. A mesma coisa acontece com nossos guias.
2 – O médium, mesmo os inconscientes interferem animicamente na incorporação.Entenda-se que não é uma atitude deliberada do médium, mas algo que “vaza” da personalidade do médium na incorporação. Desde que esta interferência não atrapalhe o trabalho do guia, isto é perfeitamente aceitável.
3 – Trabalham em Terreiros Diferentes.
Se um médium continua trabalhando com o mesmo espírito, mas mude para um terreiro em que o ritual seja diferente, também é comum observarmos pequenas mudanças na apresentação e n trabalho do guia, trata-se da adaptação do guia ao novo local de trabalho.Por isso há muitas variações na apresentação e método de trabalho dos guias. E perguntas como:
Alguém Conhece o Preto-Velho X ?Como se apresenta o Caboclo Y ?Informações sobre o Exu Z ?
Além de não atenderem a uma descrição fiel do guia a que quem pergunta se refere, podem aumentar o animismo ou causar insegurança.
Aumentar o animismo: A pessoa lê uma descrição de que o Caboclo Y não fuma charuto, e quando incorpora, fica com aquilo na cabeça, assim mesmo que o Caboclo queira pedir um charuto, pode encontrar dificuldades de romper esta barreira anímica criada pelo médium.
Causar Insegurança: O médium lê que o Exu Z quando incorpora ajoelha no chão, aí pensa, “nossa o que eu incorporo não ajoelha!!!” e começa a se sentir inseguro quanto a manifestação do seu guia, podendo com isso atrapalhar o seu desenvolvimento.
Resumindo, a melhor forma de conhecer seu guia e através do tempo, do desenvolvimento e do trabalho com ele, assim pouco a pouco você vai se interando de como ele é, como gosta de trabalhar, etc. E vai conhecê-lo como ele verdadeiramente é!
Caros Irmãos,
quem me dera eu naquela ocasião tivesse essas explicações, teria evitado muito tempo perdido, foi tudo em vão a minha procura, perguntava ao vento, perguntava o que só eu poderia responder, o que só os Guias que eu trabalhava poderia informar.
Só para demonstrar como foi difícil darei o nome do Caboclo e do Exú que trabalho, tente achar algo sobre Eles aqui na internet.
Caboclo Bugre – irá encontrar um ou dois Pontos Cantados e mais nada
Exú Quebra Osso – Talvez encontre apenas uma frase que ele era irmão de Tatá Caveira, talvez ainda um Ponto Cantado.
Graças ao bom Deus esta dificuldade só aumentou minha Fé nesses, estejam tranqüilos que tudo será revelado no momento que vocês estiverem preparados, estude, estude e estude, assim estará ajudando seus Guias e sua espiritualidade.
Estejam sempre em paz e que a alegria dos Espíritos de Luz sejam uma constante em vossas Caminhadas!
Alex de Oxóssi

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

ONDE CHEGAMOS QUE NÃO PODEMOS COMPRIMENTAR O IRMÃO


ONDE ESTAMOS QUE NEM PODEMOS MAIS NOS COMPRIMENTAR POR CONTA DE UMA DOENÇA QUE TEMPO E ESTE MEU DEUS ?

O PORQUE DA VELAS?



Todo Umbandista acende sua velinha!
Estudo Umbandista Vamos hoje falar um pouquinho sobre este elemento fundamental nos rituais umbandistas: as velas. Por que acendemos velas? O que elas representam e como atuam? Acho que muitas pessoas já se fizeram estas perguntas e outras nunca pensaram sobre o assunto. Como estamos buscando mais conhecimento e menos ações automáticas, acredito que este seja um assunto bem relevante. Então vamos lá!
A vela significa luz, atua no éter de quem recebe suas irradiações ígneas e é um simples, mas poderoso instrumento. Tal como o incenso, uma vela acesa altera o estado energético de um ambiente ou de uma pessoa. Quando está acesa, durante o dia ou noite, além de enviar nossas intensões como luz que toca outra luz em vário níveis, ela se torna uma energia contínua de nossas orações, ela se torna a vigília de nossos pensamentos, pois sempre que passarmos por ela seu brilho chamará nossa consciência de volta para o propósito de nossa solicitação ou pensamento e a sua luz atuará como um laser para concentrar a energia de nossas intenções. Portanto ela ativa nossa fé nos mantendo em sintonia com o Plano Astral Superior e é fato que uma vela acesa positivamente atrai os bons espíritos para perto. Na realização de uma oferenda as velas acesas ativam e potencializam nossas intenções.
É importante saber também que uma simples vela consiste na união dos quatro elementos. O elemento terra, ou energia telúrica, é representado pela parafina que vem do petróleo, das profundezas do planeta; o elemento ar, com a energia eólica, é representado pela fumaça que a vela exala, ainda que tênue; o elemento fogo, ou energia ígnea, é representado pela chama da vela e, finalmente, o elemento água, e a energia mineral, é representado pela combustão dos materiais da vela onde se desprendem moléculas de hidrogênio que se combinam com o oxigênio e formam a molécula de água no estado gasoso.
Além de todas essas vibrações, energias e elementos temos também a questão da pigmentação da vela onde a cor, com base na cromoterapia, mexe com nossas vibrações mental e energética. Por exemplo: a vela branca, que representa a união de todas as cores, é purificadora, traz a sensação de limpeza, claridade e estimula a criatividade; a vela amarela simboliza a alegria de viver e o alto astral; a vela cor de rosa abre o coração e estimula todas as formas de inspiração e amor, traz conforto e aconchego à alma; a vela vermelha simboliza o dinamismo, a força e a coragem e é uma boa pedida para quem está deprimido ou sem ânimo para nada; a vela azul clara traz paz e tranquilidade, estimula o crescimento pessoal e melhora o auto controle; a vela verde representa a esperança e a abundância, estimula momentos de paz e cura, traz tranquilidade e acaba com as tensões.
Espero que vocês tenham conseguido entender um pouquinho deste importante fundamento umbandista, mas como conhecimento nunca é demais, saliento que este é um assunto legal para se estudar mais afundo e detalhadamente.
Axé a todos e um ótimo final de semana!
Escrito por Mãe Mônica Caraccio

PEDIR NÃO E COBRAR !

Existe uma enorme diferença entre cobrar e pedir ajuda. A Umbanda é uma religião sem preconceitos, mas sofre pelo preconceito. E esse sofrimento se dá pela falta de respeito em todos os sentidos e, claro, a questão mais polêmica é a financeira. Vamos começar salientando que Umbanda é caridade que não se paga, é amor que não se mede e é dedicação que não se discute. Por isso a Umbanda ajuda, mas não cobra e pede, mas não exige. Mas o que mais acontece é que quando um dirigente fala em ajuda material tem consulente que já sente um arrepio e logo pensa: “Estava demorando! Eu sabia que essa coisa de umbanda é macumba mesmo! Imagina, o pai de santo quer que eu pague suas contas!”, e logo vai embora falando horrores do terreiro e da Um­banda. O problema é que este consulente esquece que ele lavou as mãos, que deu descarga no banheiro, que o chão está limpo, que as luzes estão acesas, que há velas no altar, que ele é defumado, que existe um imóvel pelo qual se paga impostos, aluguel, contador, faxineira… Nossa, uma infinidade de coisas! E na próxima semana o Centro estará lá: novamente de portas abertas com o chão limpo, as luzes acesas, velas no altar…
Não se percebe que há necessidades básicas para se realizar um trabalho espiritual e que o consulente também tem o dever de colaborar e não de julgar, afinal de contas ele se aproveita também materialmente do local. O entendimento de que a ajuda financeira também é obrigação da assistência, e não somente do corpo mediúnico, é necessário e deve ser encarado naturalmente sem nenhum tipo de constrangimento, tanto por parte dos dirigentes espirituais, que devem pedir pois se não pedirem poucos colaboram, quanto por parte do corpo mediúnico e da assistência.
Observem: A igreja católica pede e incentiva o dízimo com agradecimentos públicos e visitas particulares e ninguém xinga o padre. Nos centros kardecistas as pessoas doam com muito orgulho casas, sítios, terrenos, etc. Os pastores desafiam os fiéis a “dar uma prova de fé” e as igrejas evangélicas estão aí, tornaram-se uma potência religiosa. Pessoas vendem milagres a preços exorbitantes e prometem rapidez no resultado do trabalho e esses são os bons aos olhos dos clientes, pois nestes casos não existe a Vontade de Deus, nem a religiosidade. Mal sabem os que pagam por isso que realmente conseguem o que querem por terem ativado forças negativas poderosíssimas que aceitam o pagamento, mas que cedo ou tarde se voltam contra o próprio “cliente”.
Tudo muito natural, não? Para eles sim, mas para os dirigentes espirituais quando há a necessidade de pedir morrem de vergonha e são taxados de macumbeiros, tram­biqueiros e caras de pau. Conclusão: o dirigente e os médiuns literalmente pagam para abrir as portas do Centro Umbandista, pagam para fazer a caridade e pagam para ajudar o assistido que é o maior beneficiado e também quem mais fala mal da nossa querida Umbanda tão maltratada e tão mal falada. Essa Umbanda que não cobra nada, mas necessita de tudo. Necessita de ajuda, amor, dedicação e principalmente de respeito.
A Umbanda precisa de ajuda, de pagamento não. A Umbanda pede, mas não cobra.
Axé a todos!
Escrito por Mãe Mônica Caraccio

COMO SURGIUO HINO DA UMBANDA?


Muitos conhecem, cantam ou já ouviram o Hino da Umbanda, uma canção que fala de paz e de amor, que faz com que nosso corpo se arrepie de emoção. Mas, infelizmente, sua origem é desconhecida por grande parte dos Umbandistas. Sendo assim, vamos aprender um pouquinho mais falando hoje sobre o surgimento desta obra prima.
O Hino da Umbanda foi composto na década de 60, há cerca de 46 anos, por um cego que em busca de sua cura foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Embora não tenha conseguido a cura por ser sua cegueira cármica, ficou apaixonado pela religião e escreveu uma canção para mostrar que poderia ver o mundo e nossa religião de outra maneira. Apresentou a composição ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto que resolveu apresentá-la como Hino da Umbanda, o qual em 1961, no 2º Congresso de Umbanda, foi oficializado para todo o Brasil.
É importante saber que não se deve repetir a ultima estrofe do hino; que em sinal de amor e respeito pela religião coloca-se a mão direita sobre o peito e que, como para qualquer hino, não se deve bater palmas ao final de sua execução, as palmas acontecem quando saudamos a Umbanda

Refletiu a luz divina
com todo seu esplendor
É do reino de Oxalá
onde há paz e amor.
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio de Aruanda
Para tudo iluminar.
A Umbanda é paz e amor,
é um mundo cheio de luz,
é a força que nos dá vida
e a grandeza nos conduz.
Avante filhos de fé,
como a nossa lei não há,
levando ao mundo inteiro
a bandeira de Oxalá!
Uma semana de muita paz e amor a todos! Axé!
escrito por Mãe Mônica Caraccio

Qual a minha religião? Eu sou UMBANDISTA!!!


Muitas pessoas confundem tudo onde acontece a incorporação como sendo Umbanda. Existe muito terreiro de pura feitiçaria comandado pelo baixo astral; lugares onde se cobra pelo trabalho realizado; casas onde são feitas amarrações, demandas e magias negativas; locais que prometem milagres e comercializam a fé alheia … e para tudo isso é usado o nome da Umbanda! Por esse motivo o povo umbandista é descriminado, ironizado e ridicularizado. Somos julgados e analisados a todo momento pois as pessoas nos olham com medo, insegurança e desconfiança já imaginando “o perigo” que será a convivência com um umbandista.
Tais fatos nos levam, muitas vezes, a negar a Umbanda, afinal, ser “espírita” ou católico é mais fácil e não causa tantos arrepios. Médiuns com grande capacidade espiritual costumam fugir dos centros umbandistas ou quando assumem sua religiosidade dentro da Umbanda enfrentam o medo do novo, a contrariedade da família e ainda precisam estar todo tempo atentos aos ataques do baixo astral que não quer, entre outros motivos, a evolução espiritual do médium.
Precisamos mudar essa imagem negativa da Umbanda e para isso temos todos que ter sempre em mente que a Umbanda é uma religião que prega as mesmas verdades e busca a mesma paz de espírito que todas as outras religiões.Muitas pessoas confundem tudo onde acontece a incorporação como sendo Umbanda. Existe muito terreiro de pura feitiçaria comandado pelo baixo astral; lugares onde se cobra pelo trabalho realizado; casas onde são feitas amarrações, demandas e magias negativas; locais que prometem milagres e comercializam a fé alheia … e para tudo isso é usado o nome da Umbanda! Por esse motivo o povo umbandista é descriminado, ironizado e ridicularizado. Somos julgados e analisados a todo momento pois as pessoas nos olham com medo, insegurança e desconfiança já imaginando “o perigo” que será a convivência com um umbandista.
Tais fatos nos levam, muitas vezes, a negar a Umbanda, afinal, ser “espírita” ou católico é mais fácil e não causa tantos arrepios. Médiuns com grande capacidade espiritual costumam fugir dos centros umbandistas ou quando assumem sua religiosidade dentro da Umbanda enfrentam o medo do novo, a contrariedade da família e ainda precisam estar todo tempo atentos aos ataques do baixo astral que não quer, entre outros motivos, a evolução espiritual do médium.
Precisamos mudar essa imagem negativa da Umbanda e para isso temos todos que ter sempre em mente que a Umbanda é uma religião que prega as mesmas verdades e busca a mesma paz de espírito que todas as outras religiões. Umbanda é reforma íntima, respeito, dedicação, disciplina e superação. Umbanda é pureza, simplicidade, força, é a conscientização sobre o Bem e o Mal. Umbanda não é milagre, mas merecimento. É estudo e consciência e não comodismo ou achismo. É respeito à natureza, pois Umbanda é natureza. Umbanda é fé, amor, conhecimento, justiça, lei, evolução, geração e a prática da caridade em todas as formas. É a conscientização de que cada pessoa é responsável por suas atitudes, que o ato cometido sempre gera uma reação resultando em um Bem ou um Mal tanto para quem pratica como para quem recebe. Umbanda é a consciência de que o sentido da vida é a busca da perfeição espiritual e material e de que o melhor caminho para alcançarmos essa perfeição é a prática de boas atitudes ao próximo.
Ser umbandista é para poucos, é para os fortes e determinados!
Eu me orgulho de ser umbandista e bato no peito com toda a convicção, amor e respeito pois sou filha de Orixá e Eles estão em mim assim como eu estou Neles.
Axé a todos os umbandistas que assumem, amam e respeitam nossa bela religião e os Sagrados Orixás!

Escrito por Mãe Mônica Caraccio

FÉ E CRENÇA NÃO SÃO A MESMA COISA


Muitas pessoas, assim como muitos médiuns umbandistas, batem no peito com a maior convicção de Fé. No entanto, percebe-se que não existe a Crença, ou, ao contrario, estão cheios de crença, mas falta-lhes a Fé. Sei que Fé e Crença parecem a mesma coisa, no entanto há uma diferença significativa e, mais que isso, uma serve de base e de complemento à outra. É como a delicada, mas fundamental engrenagem de um relógio, ou seja, a Fé só existe na sua totalidade se baseada na Crença e vice-versa.
Vejamos, a Fé é o que vivenciamos, é a experiência sentida como verdade, é o valor do “Sentir Absoluto”, é a absoluta confiança sem ao menos precisarmos de uma prova. A Fé está diretamente ligada ao sentido de acreditar, confiar ou apostar, portanto ter Fé em algo ou alguém é acreditar, confiar e apostar nesse algo ou nesse alguém incondicionalmente. No entanto esses sentidos devem ser nutridos pelo sentimento de afeição e amor, caso contrário a Fé verdadeira e plena não existe e não existirá.
Já a Crença é o valor do “Saber Absoluto”, é o que se lê, ouve e aprende. É o que se acredita num estado mental verdadeiro. A Crença, o crer verdadeiro acontece através da certeza que se tem em algo ou em alguém devido a um conjunto de fatores que fundamentam, sustentam e atestam a veracidade do fato. É a partir da Crença que Continuar lendo »
escrito por Mãe Mônica Caraccio

TUDO SOBRE MARINHEIROS NA UMBANDASALVE O POVO DA ÁGUA




SALVE O POVO DA ÁGUA!!
Eles chegam do mar e desembarcam em terra, sua alegria é contagiante, abraçam a todos, brincando sempre, com aquele jeito meio “maroto”, embriagado. São os Marinheiros, grupo de Espíritos que trabalham na Umbanda em prol da caridade.
Eles conheceram muito bem o mar e a navegação, pois participaram da descoberta de novos mundos através das viagens que empreenderam que duraram anos e anos.
As Entidade de Marinheiro trabalham na Linha de Iemanjá e também de Oxum, que compõem o chamado “Povo da Água”. Seus conselhos e mensagens são sempre cheios de esperança e de fé. Costumam trabalhar em grupos. São fortes, pois enfrentarem guerras e mares agitados, mas também conheceram a calmaria e a bonança.
Dão consultas, passes e também fazem trabalhos fortes de descarrego que envolvam grandes demandas. Em algumas casas, também costumam trabalhar nas giras de desenvolvimento de Médiuns.
Quando dão consultas, essa Falange costuma ir direto ao ponto, sem rodeios, mas também sabem como falar aos consulentes sem criar um clima desagradável ou de medo. Assim, conseguem atingir fundo as almas dos aflitos que costumam procura-los em busca de auxilio e de esperança.
Carregam consigo um sentimento profundo de amizade. Nas consultas, gostam muito de ajudar àquelas pessoas que se apresentam com problemas amorosos. Seus conselhos são sempre fiéis e certeiros, têm uma grande responsabilidade e assumem o compromisso de um trabalho bem-feito.
[2]
Todas as pessoas tem uma idéia muitas vezes distorcida desta linha de trabalho. Os marinheiros são em sua grande maioria espíritos que militam a umbanda para dar sustento no campo da diluição de cargas trevosas, outros atuam como elementos de sustentação de trabalhos voltados a curas, atraindo os poderes elementais dos quais estes espíritos de alto grau espiritual, trazem consigo.
Na realidade estes abnegados servidores da lei são verdadeiros “magos que atuam nos mistérios aquáticos” e com uma forma de atuação única dentro dos domínios da umbanda. Como magos, trazem para nós, a possibilidade de nos libertar-mos de nossos entraves, com uma forma bem simpática lidam com os consulentes de forma extrovertida, deixando o assistido muito avontade com trejeitos peculiares desta linha maravilhosa da umbanda.
Muito diferente do que imaginamos, estes irmãos do astral não são e não estão embriagados, como muitos se mostram, na realidade sua forma de balanço é uma maneira de liberar suas ondas energéticas se utilizando do próprio médium.
Como isso ocorre?
Em torno do médium existe um campo de energia sustentado por seus centros de força e, além da energia gerada a partir da energia corpórea, existe um campo espiritual que se reflete em todo o ambiente. Os guias quando encorporados em seus médiuns, dançam, giram, balançam, gesticulam, etc… desta forma os guias liberam não só a energia que se desprende do médium, mas também libera de forma salutar o poder de seu mistério através de ondas magnéticas que são liberadas dentro do campo espiritual do médium e do templo. É desta forma que os marinheiros fazem, em formas onduladas, ou através de seu balanço, que mais parece de uma pessoa embriagada, é que este irmão na luz faz seu trabalho redentor dentro dos campos da Umbanda Sagrada.
É importante que os médiuns e principalmente os assistidos, saibam de tal fato, para que estes não deturpem e não dêem um mal sentido aos trabalhos de Umbanda.
Os marinheiros são sustentados pelo poder de nossa Mãe Iemanjá e sua cor de atuação é a mesma desta mãe Divina, que é o azul claro. Podemos sempre que necessitarmos, ativar o poder destes servidores da lei em nossa vida, acenda sua vela e faça uma prece, pedindo para eles abrirem seus caminhos e protege-los. É maravilhoso.
Todos devem estar sempre com os pensamentos voltados ao Pai Celestial, para que assim a fé interior esteja sempre renovada. Que todos tenham a consciência de que as mudanças só serão possíveis se partirem primeiramente de vosso íntimo e acreditar, lutar pelos vossos idéias. A busca do sucesso depende de vosso próprio esforço, dedicação e merecimento. Portanto, não pare no tempo, cruzando os braços a espera de milagres. Levantem-se, tenham fé, renovem suas esperanças, acreditem no poder do Pai Maior e corram atrás de seus objetivos.
Alimentem vosso espírito com muito amor, esperança e fé para assim projetar a verdadeira essência divina a todos os vossos semelhantes. Vossa mente tem um poder grandioso. Use-a para exercitar o bem, com o objetivo de unirmos nossas forças para estarmos cada vez mais ligados a Deus, receba de braços abertos à energia de todos os Orixás, dos vossos marinheiros que estão o tempo todo a vos ajudar quando solicitados.
Sejam positivos em qualquer situação.
Se você quer o melhor para sua vida, comece fazendo uma reflexão de seus próprios atos, pois muitas pessoas reclamam de determinados acontecimentos em suas vidas, mas esquecem de que tudo tem um porque. Portanto, reflitam sobre vossos pensamentos e atitudes para que não sofra conseqüências negativas.
A vida é um espelho. Vigie-a sempre. E lembre-se de que tudo pode quando trazemos “Deus” em nossos corações.
A alegria dos MARINHEIROS!
“Quantas ondas tem o mar?Quantos grãos tem de areia?Eu vim pra descarregarSou marinheiro da mamãe sereia.”
Aos poucos eles desembarcam de seus navios da calunga grande e chegam em Terra. Com suas gargalhadas, abraços e apertos de mão. São os marujos que vêm chegando para trabalhar nas ondas do mar.
Os Marinheiros são homens e mulheres que navegaram e se relacionaram com o mar. Que descobriram ilhas, continentes, novos mundos.
Enfrentaram o ambiente de calmaria ou de mares tortuosos, em tempos de grande paz ou de penosas guerras.
Os Marinheiros trabalham na linha de Iemanjá e Oxum (povo d’áqua) e trazem uma mensagem de esperança e muita força, nos dizendo que se pode lutar e desbravar o desconhecido, do nosso interior ou do mundo que nos rodeia se tivermos fé, confiança e trabalho unido, em grupo.
Seu trabalho é realizado em descarregos, consultas, passes, no desenvolvimento dos médiuns e em outros trabalhos que possam envolver demandas.
A gira de marinheiro e bem alegre e descontraída. Eles são sorridentes e animados, não tem tempo ruim para esta falange. Com palavras macias e diretas eles vão bem fundo na alma dos consulentes e em seus problemas.
A marujada coloca seus bonés e, enquanto trabalham, cantam, bebem e fumam. Bebem Whisky, Vodka, Vinho, Cachaça, e mais o que tiver de bom gosto. Fumam charuto, cigarro, cigarrilha e outros fumos diversos.
Em seus trabalhos são sinceros e ligeiramente românticos, sentimentais e muito amigos. Gostam de ajudar àqueles e àquelas que estão com problemas amorosos ou em procura de alguém, de um “porto seguro”.
A gira de marinheiro, em muito, parece uma grande festa, pela sua alegria e descontração, mas também, existe um grande compromisso e responsabilidade no trabalho que e feito.
Salve o Povo D’água!
MAROLA DO MAR
Entidade ligada ao povo d’água. Sua função dentro desta linha é de fazer a limpeza de toda a carga acumulada, após algum trabalho mais pesado, levando todas as cargas negativas para as ondas do mar sagrado.
Entidade que trabalha na linha de Iemanjá, com forte influencia de Ogum, facilmente (ou comumente), confundido com marinheiro, é uma entidade que não bebe e nem fuma, seu descarrego é baseado no movimento da “marola do mar”, que vai e vem.
Foi um ser vivente em uma época muito distante. Quando vivo, tinha fixação pelas ondas do mar, conseqüentemente por Iemanjá, passava horas a fio a observar as ondas na esperança de vê-la. Cansado de esperar pela visão tão esperada, foi ao encontro das ondas julgando ouvir o chamado de Iemanjá, sendo assim tragado pelas ondas, encontrando enfim a morte nos braços de sua paixão.
Passado o tempo, voltou como entidade, por sua afinidade com este Orixá, passou a trabalhar nesta linha, com a função de levar para Iemanjá toda a carga negativa que se encontrasse ao redor de seus filhos queridos.
É uma entidade rara em terreiros de umbanda, até hoje poucos se viram ou se sabe da existência, porém, é uma entidade de muita força e luz.
Material de trabalho: Velas azul e branca
Local de entrega: Na marola do mar
Ponto cantado:
A “marola do mar” E vem tombando, e vem tombando, e vem tombando A “marola do mar”
E vai tombando e todo mal vai carregando.
PONTOS DE MARINHEIRO
Andai No Mar! (2x)Quem Acompanha MarinheiroToda Vida Anda No Mar!—————————————–
Marinheiro, Marinheiro…Marinheiro Só…Quem Te Ensinou A Nadar…Marinheiro Só…Oi Foi O Tombo Do Navio…Marinheiro Só…Oi Foi O Balanço Do Mar!Marinheiro Só…Lá Vem…Lá Vem…Ele É Faceiro… Todo De Branco…Com Seu Bonezinho… Marinheiro, Marinheiro!Quem Te Ensinou A Nadar…Oi Foi O Tombo Do Navio…Oi Foi O Balanço Do Mar…Eu Não Sou Daqui…Eu Sou Do Amor!Eu Sou Da Bahia…De São Salvador!Marinheiro Só…—————————————–
Marinheiro Agüenta O LemeNão Deixa A Barca Virar!É Contra O MarÉ Contra O Vento!É Contra O VentoÉ Contra O Mar!—————————————–
Ô Martim Pescador Que Vida É A Sua?Bebendo Cachaça E Caindo Na Rua!Não Vá Beber… Não Vá Se Embriagar!Não Vá Cair Na Rua Pra Polícia Te Pegar!Eu Já Bebi… Eu Já Me Embriaguei!Eu Já Caí Na Rua E A Polícia Não Pegou!—————————————–
Eu Venho De Longe Pisando Na AreiaNa Areia Tenho Que Pisar!Mas Ele É Seu Marinheiro Verdadeiro…Aqui Em Qualquer Lugar!—————————————–
Um Barquinho Vem Vindo Do Mar…É O Marinheiro Que Vem Trabalhar!Ele É Filho Das Águas Claras…Eu Venho Aqui Quando Me Chamar!—————————————–
Marinheiro Vem Do Mar…No Balanço Do Navio…Vem Trazendo A Santa Bênção…Para Todos Os Seus Filhos!Yemanjá Governa As ÁguasYansã A TempestadeCom A Força Do DivinoVem Trazendo A Caridade!No Céu A Lua BrilhaAs Ondas Do Mar BalançamNo Dia De Nossa SenhoraNa Areia A Sereia Canta!—————————————–
Ei MarinheiroSeu Barco Estava Afundando!Ainda Bem Que Ele Foi SalvoNa Jangada Dos Baianos!—————————————–
ô, Marinheiro…Dá licença de passar,Seu navio está no porto,Ele veio de alto mar.É no balanço do mar q ele vem…É no balanço do mar q ele vai…É no balanço do mar q ele vem…É no balanço do mar q ele vai…—————————————–
Rema a canoa, Canoeiro…Rema a canoa, Devagar…Rema a canoa.Canoeiro, não deixe o barco virar.—————————————–
NOTAS:
Os marinheiros permitem aos médiuns a desenvolverem o equilíbrio emocional, entrar em contato com as emoções mais intimas desbloqueando e liberando os excessos, os vícios. Desenvolvendo no médium a capacidade de sentir as dores dos outros e com isso aprimorando as relações com o seu irmão.
VELAS - branca, azul ou bicolor branca e azul.

TUDO SOBRE MARINHEIROS NA UMBANDA

TUDO SOBRE A LINHA DO ORIENTE = CIGANOS


"O Povo do Oriente" é composto de espíritos que atuam de modo efetivo nos processos de curas físicas, emocionais e espirituais. Formado por espíritos chamados de médicos do astral. Esses médicos do astral, não são necessariamente espíritos de médicos convencionais, como podemos pensar. Mas espíritos muito, muito evoluídos de grandes sábios, profundos conhecedores de química, biologia, psicologia, física,medicina oriental, técnicas de curas milenares com uso e domínio da energia mental e espiritual sobre energia condensada da matéria.
Essa linha, também, trabalha na Umbanda, mas está presente em muitos outras manifestações espirituais como Centros kardecistas e outras Fraternidades,
sendo denominados de "Mestres" e "Mestras", pois são conhecedores, zeladores e guardiões de grande sabedoria ancestral, revelada apenas aos "escolhidos iniciados".
Embora chamada de Oriente, agrega espíritos que tenham encarnado em diversos continentes de nosso planeta e ainda de outros sistemas do Cosmos, ou seja, algo que está muito além de nossa limitada capacidade de elaboração intelectual.
É a Linha de trabalho com o poder de acessar as egrégoras de pura luz de mestres ascencionados, profetas, santos e tronos angelicais.
Usam como elemento principal em seus trabalhos, o ectoplasma dos médiuns e assistentes presentes, raramente usam os elementos materiais convencionais utilizados por entidades de outras linhas da Umbanda. Quando o fazem, servem-se de luzes e cores, cristais e materiais de radiestesia, contas e rosários budistas e hindus, ou outros objetos específicos ao trabalho daquela entidade especificamente, ou ao caso que estejam tratando.
Suas manifestações mediúnicas, em seus médiuns podem se dar em forma de incorporação (quando na Umbanda) psicofônia; psicografia mecânica,semi-mecânica, intuitiva; efeitos físicos (cura,materialização, transfiguração, transporte...), atuam através de seus médiuns passistas, também nos passes aplicados nas sessões de Centros kardecistas.
O médium ativo dessa linha, não deve fumar ou consumir bebidas acoolicas com frequência, pois além da vibração perispiritual das entidades ser muito sutil, precisam manter uma qualidade pura de ectoplasma, para os trabalhos de passes magnéticos, e os de "efeitos físicos", entre eles os de energia de cura.
Todas as pessoas que trabalham com a cura, em qualquer seguimento, têm sempre por perto como mentor, um espírito da Linha do Oriente. Naturalmente que 90% delas não tem consciência dessa aproximação e orientação. Sua influência estende-se ainda a educadores, terapeutas, , sacerdotes, místicos, religiososos.
Os médiuns que não tem conhecimento de sua condição mediúnica e não a exercem de modo formal, também podem ser beneficiados pelos Mentores, através de intuições e sonhos.
São Seres de pura Luz, "literalmente falando" que nos transmitem sensações de profunda paz, quietude mental, amor universal, fé e confiança.
SALVE O ILUMINADO POVO DO ORIENTE, sempre nos auxiliando em nossa caminhada!
CLAUDIA BAIBICH

TUDO SOBRE EXUS NA UMBANDA


Natureza e incorporação de Exus
Encontramos aqueles que crêem que os Exus são entidades (espíritos) que só fazem o bem, e outros que crêem que os Exus podem também ser neutros ou maus. Observa-se que, muitas vezes, os médiuns dos terreiros de Umbanda - e mesmo de Candomblé - não têm uma idéia muito clara da natureza da(s) entidade(s), quase sempre, por falta de estudo da religião. Na verdade, essa Entidade não deve ser confundida com o (obsessores), apesar de transitar na mesma Linha das Almas, sendo o seu dia a segunda-feira, ficando sob o seu controle e comandando os espíritos atrasadíssimos na evolução e que são orientados pelos Exus para que consigam evoluir através de trabalhos espirituais feitos para o bem.
Sua função mítica é a de mensageiro, o que leva os pedidos e oferendas dos homens aos Orixás, já que o único contato direto entre essas diferentes categorias só acontece no momento da incorporação, quando o corpo do ser humano é colegado ao seu Exu por meio dos chacras. É ele quem traduz as linguagens humanas para os seres superiores. Por isso, é imprescindível a sua presença para a realização de qualquer trabalho, porque é o único que efetivamente assegura em uma dimensão o que está acontecendo na outra, abrindo os caminhos para os Orixás se aproximarem dos locais onde estão sendo cultuados. Possuem a função também de proteger o terreiro e seus médiuns.
O poder de comunicar e ligar, confere a ele também o oposto, a possibilidade de desligar e comprometer qualquer comunicação. Se possibilita a construção, também permite a destruição. Esse poder foi traduzido mitologicamente no fato de Exu habitar as encruzilhadas, cemitérios, passagens, os diferentes e vários cruzamentos entre caminhos e rotas, e ser o senhor das porteiras, portas de entradas e saídas.
Há algumas diferenças na maneira de ver Exu no Candomblé e na Umbanda. No primeiro, Exu é como os demais Orixás, uma personalização de fenômenos e energias naturais. O Candomblé considera que as divindades, ou seja os Orixás, incorporam nos médiuns (cavalos ou aparelhos). Na Umbanda, quem incorpora nos médiuns, além dos Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, são os Falangeiros de Orixás, representantes deles, e não os próprios.
A Umbanda considera os Exus não como deuses, mas como uma entidade em evolução que busca, através da caridade, a evolução. Em síntese, o grande agente mágico do equilíbrio universal. Também é o guardião dos trabalhos de magia, onde opera com forças do astral. E também são considerados como "policiais", "sentinelas", "seguranças" que agem pela Lei, no submundo do "crime" organizado e principalmente policiando o Médium no seu dia-a-dia. As "equipes" de Exus sempre estão nestas zonas infernais, mas, não vivem nela.
Obedecem à severa hierarquia nos comandos do astral se classificando também como Exus cruzados, espadados e coroados.
Esses espíritos utilizam-se de energias mais "densas" (materiais). Nota-se que essas entidades podem realizar trabalhos benignos, como curas, orientação em todos os setores da vida pessoal dos consulentes e praticar a caridade em geral. A condição de Exu para um espírito é transitória, podendo este, uma vez redimidas suas dívidas perante a Lei Divina, seguir no mundo dos espíritos em escalas mais elevadas de evolução. Essas falanges, e outras, são a divisão ou escala à qual pertencem os espíritos, mais ou menos equivalentes à escala espírita definida por Kardec.
Os trabalhos malignos (os tão famosos "pactos com o diabo" ), como matar por exemplo, não são acordos feitos com os Exus, mas com os Kiumbas que agem na surdina e não estão sob a orientação de algum Exu, fazendo-se passar por um deles, atuando em terreiros que não praticam os fundamentos básicos da Umbanda que são: existência de um Deus único, crença de entidades espirituais em evolução, crença em Orixás e Santos chefiando falanges que formam a hierarquia espiritual, crença em guias mensageiros, na existência da alma, na prática da mediunidade sob forma de desenvolvimento espiritual do médium, e o uso de ervas e frutos. Jamais maldades, e caridade acima de tudo.
Os Exus são confundidos com os Kiumbas, que são espíritos trevosos ou obsessores, são espíritos que se encontram desajustados perante à Lei, provocando os mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. São espíritos que se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou por vinganças, calcadas no ódio doentio. Aguardando, enfim, que a Lei os "recupere" da melhor maneira possível (voluntária ou involuntariamente). Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas. Este baixo astral é uma enorme egrégora formada pelos maus pensamentos e atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados. Sentimentos baixos, vãs paixões, ódios, rancores, raivas, vinganças, sensualidade desenfreada, vícios de toda estirpe, alimentam esta faixa vibracional e os Kiumbas se comprazem nisso, já que sentem-se mais fortalecidos.
O verdadeiro Exu não faz mal a ninguém. Alguns Exus foram pessoas como políticos, médicos, advogados, trabalhadores, vadios, prostitutas, pessoas comuns, padres etc, que cometeram alguma falha e escolheram - ou foram escolhidos para - vir nessa forma a fim de redimir seus erros passados. Outros são espíritos evoluídos que escolheram ajudar e continuar sua evolução atendendo e orientando as pessoas, e combatendo o mal. Em seus trabalhos de magia, Exu corta demandas, desfaz trabalhos malignos, feitiços e magia negra, feitos por espíritos obscuros, sem luz (Kiumbas). Ajudam a limpar, retirando os espíritos obsessores e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.
A Doutrina Espírita os trata como espíritos imperfeitos, almas dos homens que, por terem cometido crimes perante a Lei Divina, são submetidos a difíceis provas, cujo único objetivo é o de que possam compreender a extensão do mal que praticaram em outras vidas.
Uma verdadeira casa de caridade é sempre reconhecida pela gratuidade dos serviços prestados a quem procura ajuda em um Centro Espírita ou Centro de Umbanda.
Alguns espíritos, que usam indevidamente o nome de Exu, procuram realizar trabalhos de magia dirigida contra os encarnados. Na realidade, quem está agindo é um espírito atrasado. É justamente contra as influências maléficas, o pensamento doentio desses feiticeiros improvisados, que entra em ação o verdadeiro Exu, atraindo os obsessores, cegos ainda, e procurando trazê-los para suas falanges que trabalham visando a própria evolução.
O chamado “Exu Pagão” é tido como o marginal da espiritualidade, aquele sem luz, sem conhecimento da evolução, trabalhando na magia para o mal, embora possa ser despertado para evoluir de condição.
Já o Exu Batizado, é uma alma humana já sensibilizada pelo bem, evoluindo e, trabalhando para o bem, dentro do reino da Quimbanda, por ser força que ainda se ajusta ao meio, nele podendo intervir, como um policial que penetra nos reinos da marginalidade.
Não se deve, entretanto, confundir um verdadeiro Exu com um espíritos zombeteiros, mistificadores, obsessores ou perturbadores, que recebem a denominação de Kiumbas e que, às vezes, tentam mistificar, iludindo os presentes, usando nomes de "Guias".
Para evitar essa confusão, não damos aos chamados “Exus Pagãos” a denominação de “Exu”, classificando-os apenas como Kiumbas. E reservamos para os ditos “Exus Batizados” a denominação de “Exu”.

[editar] Alguns Exus
Exu Arranca Toco
Exu Asa Negra
Exu Belzebu
Exu Brasinha
Exu Calunga
Exu Capa Preta da Encruzilhada
Exu Capa Preta
Exu Capoeira
Exu Carranca
Exu Catacumba
Exu Caveira
Exu do Cemitério
Exu Cobra
Exu Corcunda
Exu Desmancha Tudo
Exu Destranca Rua
Exu Duas Cabeças
Exu Maré
Exu Facada
Exu Gato Preto
Exu Gira Mundo
Exu João Caveira
Exu da Morte
Exu do Lodo
Exu Lorde da Morte
Exu Lúcifer
Exu Mangueira
Exu Marabô
Exu Matança
Exu das Matas
Exu Meia Noite
Exu Morcego
Exu Mulambo
Exu Pedra Preta
Exu Pimenta
Exu Pinga-Fogo
Exu Pirata do Mar
Exu Ponto Maioral
Exu Porteira
Exu Quebra Galho
Exu Rei
Exu Rei das 7 Encruzilhadas
Exu Rei das Trevas
Exu Sete Brasas
Exu Sete Buracos
Exu Sete Caminhos
Exu Sete Campas
Exu Sete Catacumbas
Exu Sete Caveiras
Exu Sete Encruzilhadas
Exu Sete Estradas
Exu Sete Facadas
Exu Sete Garfos
Exu Sete Liras
Exu Sete Montanhas
Exu Sete Poeiras
Exu Sete Porteiras
Exu Sete Queimadas
Exu Tatá Caveira
Exu Teimoso
Exu Tiriri
Exu Toquinho
Exu Tranca-Gira
Exu Tranca-Rua
Exu Tranca-Rua das Almas
Exu Tranca-Rua das Encruzilhadas
Exu Tranca Tudo
Exu Tronqueira
Exu Veludo
Exu Ventania
Exu Vira-Mundo
Exu Quebra-Barranco
Exu Cascavel

TUDO SOBRE POMBO-GIRAS DA UMBANDA







Pomba-Giras
Na Umbanda as Pomba-Giras representam o lado feminino de Exu, a espontaneidade da mulher na sua essência: feminilidade, fertilidade, sensualidade e sedução.Gostam de ser bem tratadas, mas nunca se vendem.Vaidosas, gostam de exibir suas vestes e pertences nas Festas de Exu onde dançam graciosamente, conduzindo a todos que assistem, a um clima de descontração e alegria. Desta forma, conseguem realizar uma grande confraternização entre homens e Entidades que refletem nossas necessidades, vícios e defeitos. Nada se compara à grande capacidade que tem as Pomba-Giras em ajudar aos fiéis através desses atributos que a colocam bem próximas da natureza humana.Foram, na sua maioria, mulheres comuns e anônimas. Pelo fato de contrariarem normas e costumes da época,tiveram que sobreviver às custas do próprio trabalho: muitas foram trabalhar em cabarés; outras ganhavam a vida lendo a sorte; ou ainda aquelas que fizeram da dança um meio de vida.Sabe-se também de Pomba-Giras que ocuparam lugar de destaque na sociedade: rainhas, princesas, condessas, etc. sempre mulheres de personalidade marcante e fies aos seus propósitos.Acredita-se que as grandes conquistas das mulheres de hoje, deu-se graças à luta e determinação dessas mulheres que se manisfestam nos Terreiros de Umbanda na condição de Pomba-Giras.É muito importante distinguir as Pomba-Giras das Quiumbas. A primeira tem um compromisso moral e espiritual com a religião, enquanto a segunda, ainda não consegue discernir entre o bem e o mal, se prestando a qualquer tipo de magia.As Pomba-Giras auxiliam seus fies nos casos de amor, dificuldades financeiras e sociais e de um jeito muito peculiar, aconselham e ajudam na solução desses e outros problemas.Todo médium de Umbanda tem a sua Pomba-Gira que o acompanha na atual existência.trabalham ativamente pela evolução moral e espiritual daqueles que as tratam comdedicação e respeito.
Gostam de ganhar perfumes, cigarros, cigarrilhas, pulseiras, champanhes,licores, brincos e tudo mais que exalte a beleza e o poder de sedução da mulher.Suas cores são o preto e o vermelho, simbolizando o equilíbrio entre o positivo e o negativo, mas, gostam também de roupas coloridas e estampadas. Tudo depende da linha que Elas trabalham.Adoram flores, mas tem pela rosa vermelha a predileção, graças ao fato desta flor representar paixão e audácia.Diferente dos Exus do Candomblé, a Pomba-Gira é uma Entidade genuinamente brasileira.
(I.C.U.C.7.P)
O mistério Pomba-Gira é regido por uma divindade cósmica que tanto gera quanto irradia o fator desejo.
Saibam que esses fatores, vigor (Exu) e desejo (Pomba-Gira), se completam e criam as condições ideais para que a Umbanda tenham seus recursos mágicos e cármicos, também eles, atuando através de linhas de força horizontais ou inclinadas, e dispensa a ativação direta dos Tronos Cósmicos ou dos aspectos negativos dos regentes das linhas de Umbanda.
Saibam também que nem Exu natural nem Pomba-Gira Natural seguem a mesma linha de direção evolutiva dos espíritos, pois eles seguem outra orientação e direcionamento.
Pomba-Gira natural é um ser cuja presença desperta o desejo, porque é irradiadora natural desse fator divino. Só que esse fator não se limita ao sexo, e destina-se a todos os sentidos da vida, pois só desejando, um ser empreende alguma coisa ou toma alguma iniciativa em algum sentido.
Portanto, o desejo, é um fator divino fundamental em nossa vida, pois nós o absorvemos por todos os setes chacras principais e também pelos secundários.
O desejo só existe porque Deus assim quis e ele não se manifesta só através do sexo, pois sentimos o desejo de aprender, de viajar, de conversar, de nos divertir, de comer determinado alimento ou de vestir determinada roupa, etc.
O mistério Pomba-Gira se manifesta na Umbanda através de seres naturais ou de espíritos incorporados às suas hierarquias ativas, pois são elementos mágicos que podem ser ativados por qualquer pessoa, desde que o faça dentro de um ritual codificado como correto pelo Ritual de Umbanda Sagrada, assim como são agentes cármicas, pois podem ser ativadas pela Lei Maior.
O mistério Pomba-Gira é em si neutro, e pode ser ativada com oferenda ritual, pois é elemento mágico, assim como pode ser ativada pela Lei Maior porque é agente cármica, esgotadora de emocionais apassionados ou despertadora de desejo em seres apáticos.
Entendam que Deus criou tudo, também gerou o desejo como uma de suas qualidades ou fatores, pois sem vibrarmos o desejo, nada desejaremos e nos tornaremos apáticos, desinteressados e nos paralisaremos.
Logo, Deus, que tudo sabe, cuidou deste aspecto de nossa vida e gerou o desejo como um de seus fatores, assim como gerou uma divindade cósmica que tanto o gera como o irradia a tudo e a todos.
Essa divindade de Deus também formou sua hierarquia divina, que chega até nós no nosso nível terra como as exuberantes Pomba-Giras, que são regidas por um Trono Cósmico feminino cujo nome mântrico é Ma-hor-iim-yê, ou Mahór yê, Senhora Guardiã dos Mistérios do desejo, que polariza horizontalmente com o Trono Cósmico Guardião dos Mistérios do Vigor.
Logo Pomba-Gira polariza com Exu. E o desejo, unindo-se com o vigor, cria nos seres as condições ideais que os ativarão em todos os sentidos e os induzirão a assumir com vigor e paixão as empreitadas mais temerárias.]
Mas, caso sejam ativados e usados indevidamente, ai perdem suas grandezas e se tornam paixões devastadoras e vigores atormentadores para quem der uso a eles, pois são em si mistérios, e, como tal, voltam-se contra quem lhes der mau uso. Aí subjugam essa pessoa, induzem-na aos maiores destinos e aberrações até lançá-la num tormento alucinante, delirante e bestificante, cuja finalidade é levá-la à loucura em todos os sentidos.
Saibam que muitas pessoas que abandonaram a Umbanda e o Candomblé e, todos confusos, atrapalhados e perseguidos por hordas de espíritos obsessores, estão entre as que achavam que Pomba-Gira e Exu eram seus escravos e os atenderiam inconseqüentemente.
Mas como começaram a pagar o preço ainda aqui, correram para o abrigo das seitas salvacionistas, e dali se voltam contra estes mistérios cósmicos, acusando-os de “demônios”.
Pomba-Gira não se auto ativa contra ninguém, ou alguém a ativa ou isso quem faz é a Lei Maior.
E tanto pode ser ativada para ajudar quanto para esgotar o desejo em todos os sentidos da vida de uma pessoa, quanto só num sentido onde está se excedendo e se desviando de sua evolução reta e contínua.
Não foi aberto para a dimensão material o mistério Exu feminino. Logo, quem descreve Pomba-Gira como Exu fêmea não sabe nada sobre este outro mistério da Umbanda.
UMBANDA SAGRADA – Rubens Saraceni.

TUDO SOBRE AS POMPO -GIRAS DA UMBANDA

domingo, 16 de agosto de 2009

TUDO SOBRE ERÊS




Ibeji, o único Orixá permanentemente duplo, aproxima-se de Exu pelo seu comportamento arquetípico independente. É formado por duas entidades distintas e sua função básica é indicar a contradição, os opostos que coexistem. Num plano mais terreno, por ser criança. A ele é associado a tudo o que se inicia: a nascente de um rio, o germinar das plantas, o nascimento de um ser humano.
Seus filhos são pessoas com o temperamento infantil, brincalhonas, sorridentes, irrequietas, de muita energia nervosa. Como marca física, aparentam menos idade do que realmente possuem. São muito dependentes em seus relacionamentos emocionais, quase sempre teimosos e possessivos. Ágeis no caminhar, não têm paciência para ficar parados por muito tempo. Odeiam profissões burocráticas e preferem os esportes onde descarregam a e energia e possam competir ou as carreiras que possibilitem algum prazer lúdico. São muito cativantes e carinhosos, com uma sensibilidade sempre à flor da pele; por isso mesmo, magoam-se com facilidade, exageram as contrariedades e agressões que recebem e se deixam levar por mal-entendidos. Gostam de vinganças, que costumam ser rápidas e esquecidas. Tendem a simplificar as coisas, reduzindo o comportamento dos outros a princípios simplistas como gosta de mim - não gosta de mimComo a maior parte das crianças, gosta de estar em meio a muita gente. As pessoas da Umbanda freqüentemente temem Ibeji: poderoso como todo o Orixá, a criança-divindade, entretanto, entende os pedidos de maneira simplista, o que pode levar a conseqüências não previstas pelas entidades em geral. Por outro lado, têm a reputação de ser extremamente fiéis às pessoas que conquistam sua confiança.No dia de Ibeji, 27 de setembro (o mesmo de Cosme e Damião, com quem são sincretizados), é costume as casas de culto abrirem suas portas e oferecerem mesas fartas de doces e comidas para as crianças, elevadas à condição de representantes na terra do Orixá.
Qualquer participação de Ibeji em cerimônias, dá um toque alegre e inconseqüente à ela, sendo freqüente que as comidas ritualísticas a eles oferecidas recebam enfeites como fitas de cetim em cores vivas. A Ibeji se oferece todas as cores vivas e as roupas de seus filhos, em cerimônia, são multicoloridas. São homenageados aos domingos, recebendo como comidas rituais, doces, bolinhos, balas, e refrigerantes.A saudação ao Ibeji é Beje ó ró La ó.
LENDAS:
1) Existia num reino dois pequenos príncipes gêmeos que traziam sorte a todos. Os problemas mais difíceis eram resolvidos por eles; em troca, pediam doces balas e brinquedos. Esses meninos faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando próximos a uma cachoeira, um deles caiu no rio e morreu afogado.Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe. O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a orumilá que o levasse para perto do irmão.Sensibilizado pelo pedido, orumilá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus pedidos atendidos.
2) Iansã e Xangô tiveram dois filhos gêmeos. Só que, quando eles ainda eram pequenos, houve uma epidemia que matou muitas crianças do povo, e um dos gêmeos morreu.Os pais ficaram desesperados e Iansã, como é amiga dos Eguns, resolveu pedir sua ajuda. Esculpiu um boneco de madeira igual ao filho que havia morrido, vestiu-o e enfeitou-o como se fosse para uma festa e colocou-o no lugar de honra da casa.Todos os dias ela colocava uma oferenda aos pés da imagem e conversava com ela como se fosse seu filho vivo. Comovidos com seu amor pela criança, os Orixás fizeram a estátua viver e Iansã voltou a ter seus dois filhos.
COSMI E DAMIÃO
Cosme e Damião foram martirizados na Síria, porém é desconhecida a forma como morreram. Seu culto já estava estabilizado no Mediterrâneo no século V. Perseguidos por Diocleciano, foram trucidados e muitos fiéis transportaram seus corpos para Roma, onde foram sepultados no maior templo dedicado a eles, feito pelo Papa Félix IV (526-30), na Basílica no Fórum de Roma com as iniciais SS – Cosme e Damião.
Alguns relatos atestam que eram originários da Arábia, mas de pais cristãos. Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio. Surgiram várias versões, mas nenhuma comprovada com fundamento histórico. Em uma das fontes, explica-se que eram dois irmãos, bons e caridosos que realizavam milagres. Alguns relatos afirmam que foram amarrados e jogados em um despenhadeiro sob a acusação de feitiçaria e inimigos dos deuses romanos. Em outra versão, na primeira tentativa de morte, foram afogados, mas salvos por anjos. Na segunda, foram queimados, mas o fogo não lhes causou dano algum. Apedrejados na terceira vez, as pedras voltaram para trás, sem atingi-los. Por fim, morreram degolados.
Depois de mortos, apareceram materializados ajudando crianças que sofriam violências. Ao gêmeo Acta é atribuído o milagre da levitação e ao gêmeo Passio a tranqüilidade da aceitação do seu martírio. A partir do século V os milagres de cura atribuídos aos gêmeos fizeram com que passassem a ser considerados médicos, pois, quando em vida, exerciam a medicina na Síria, em Egéia e Ásia Menor, sem receber qualquer pagamento. Por isso, eram chamados de anargiros, ou seja, inimigos do dinheiro. Mais tarde, foram escolhidos patronos dos cirurgiões.
Sempre confiantes em Deus, oravam e obtinham curas fantásticas. Também foram chamados de ’santos pobres’. Muitos esforços foram feitos para demonstrar que Cosme e Damião não existiram de fato, que eram apenas a versão cristã dos filhos gêmeos pagãos de Zeus. Isto não é verdade, embora haja evidências de que a superstição popular muitas vezes fez supor haver em seu culto uma adaptação do costume pagão.
No Brasil, em 1530, a igreja de Iguaraçu, em Pernambuco, consagrou Cosme e Damião como padroeiros. No dia 27 de setembro, quando é realizada a festa aos santos gêmeos, as igrejas e os templos das religiões afro-brasileiras são enfeitados com bandeirolas e alegres desenhos.
Na umbanda, são associados aos ‘ibejis’, gêmeos amigos das crianças que teriam a capacidade de agilizar qualquer pedido que lhes fosse feito em troca de doces e guloseimas. O nome Cosme significa ‘ o enfeitado’ e Damião, ‘o popular’.
Este personagem material e espiritual surgiu nos cultos Afros quando uma macamba (denominação de mulher, na seita Cabula) dava a luz a dois gêmeos e, caso houvesse no segundo parto o nascimento de um outro menino, era este considerado ‘Doum’, que veio ao mundo para fazer companhia a seus irmãos gêmeos. Caso viesse à luz duas meninas gêmeas, recebiam o nome de ‘Liana’ e ‘Damiana’ e, se nascesse outra menina a seguir, a esta criança davam e dão o nome de ‘Damiana’
Padroados: Farmacêuticos; Faculdades de Medicina; Barbeiros e Cabeleireiros.
Protege: Orfanatos; Creches; Doceiras; Filhos em casa; Contra hérnia e Contra a peste.
Emblema: caixa com ungüentos, frasco de remédios, folha de palmeira.
Pesquisa: Terra Esotérico
Oração a São Cosme e São DamiãoAmados São Cosme e São Damião,Em nome do Todo-PoderosoEu busco em vós a bênção e o amor.Com a capacidade de renovar e regenerar,Com o poder de aniquilar qualquer efeito negativoDe causas decorrentesDo passado e presente,Imploro pela perfeita reparaçãoDo meu corpo eDos meus filhos(………………………………………..)nome dos filhosE de minha família.Agora e sempre,Desejando que a luz dos santos gêmeosEsteja em meu coração!Vitalize meu lar,A cada dia,Trazendo-me paz, saúde e tranqüilidade.Amados São Cosme e Damião,Eu prometo que,Alcançando a graça,Não os esquecerei jamais!Assim seja,Salve São Cosme e Damião,Amém!
Agradecimento: Ao alcançar a graça, fazer um bolo ou oferecer uma festa às crianças de rua, orfanatos ou creches.

Ele foi doutor,ele foi doutorEle me curouNuma brincadeira que ele brincou ele me curouEram três criançaseu me lembro bemO terreiro em festaeu me lembro bemVieram de um a umEra Cosme, Damião e Doum
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